A Epson, empresa líder mundial em tecnologia, organizou uma mesa redonda sobre inovação tecnológica no setor têxtil no âmbito do 080 Barcelona Fashion. Sob o título “Inovação na moda e nos têxteis: digitalizando tendências”, a marca japonesa, em conjunto com especialistas em inovação, impressão e design, revelou como os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos têm permitido fazer avanços importantes no setor. Depois dos últimos projetos com grandes designers como Ion Fiz o Richard Quinn, compartilhados por Raúl Sanahuja (gerente de comunicação da Epson Ibérica e moderador da mesa redonda), esta iniciativa enquadrada no 080 Barcelona Fashion mostrou como os avanços na impressão digital trazem vantagens a toda a cadeia de valor, desde a concepção à produção final.

Assim, o debate contou com a participação do designer Zequi Roig; a chefe de Inovação da FITEX, Lídia Morcillo; o gravador e designer têxtil da Pasport Woman, Xavier Ventura; e o gerente comercial e de impressão industrial da Epson, Magí Besolí.

“Na Epson, assumimos um compromisso importante com um mercado estratégico para a empresa, como a impressão digital em tecidos. Espanha é já o segundo país europeu neste tipo de produção e estima-se que praticamente 50% da produção do nosso país é digital, por isso detetamos oportunidades importantes. Um mercado cujo valor continua a aumentar e que já ronda os 20 milhões de euros. Para aproveitar essas oportunidades, nosso trabalho se baseia em oferecer aos profissionais as melhores soluções tecnológicas que lhes permitam realizar tiragens curtas e ágeis, conseguir maior customização nos desenhos, imprimir em todos os tipos de superfícies, reduzir estoques e, em última instância, ser capaz de atender às demandas de um mercado em constante mudança ”, explicou Magí Besolí.

No que diz respeito às oportunidades que os últimos desenvolvimentos tecnológicos oferecem na indústria têxtil, Lídia Morcillo destacou especialmente a simulação como uma verdadeira revolução. “Graças à tecnologia podemos simular padrões e futuros tecidos em superfícies sem ter que ir para o processo de impressão e fabricação. Esta grande vantagem implica para nós a missão de poder mudar mentalidades para que as empresas saibam que já não é necessário tocar no tecido final para saber se um desenho vai dar certo ou não, visto que podemos ver esta simulação no ecrã ou mesmo projetado sobre os materiais atingindo um excelente nível de detalhamento ”.

Para Xavier Ventura, “digital é sinônimo de velocidade, qualidade, tiragens flexíveis e maior personalização”. Durante a sua intervenção, o próprio Ventura sublinhou que já existem grandes marcas do sector que apostam na impressão por sublimação em tecidos, fazendo tiragens longas e atingindo um elevado nível de qualidade com produções mais rápidas e confortáveis ​​do que outras. técnicas”.

Por sua vez, Zequi Roig explicou que graças à tecnologia “os designers podem oferecer um trabalho de qualidade superior, imprimindo o nosso trabalho em meios infinitos e, em última análise, focando no que realmente gostamos: o processo de criação. Zequí também destacou que a tecnologia oferece aos designers a vantagem de manter um maior controle sobre seus designs durante a fase de produção.

O aspecto ambiental tem sido um dos assuntos mais discutidos durante o debate. Neste sentido, Magí Besolí destacou que os equipamentos desenvolvidos pela Epson foram desenvolvidos seguindo o objetivo global da empresa de gerar tecnologias sustentáveis. “Nosso equipamento de impressão têxtil a jato de tinta permite 80% de economia de energia, consome 60% menos água e, portanto, reduz significativamente a geração de resíduos. Temos também várias certificações que garantem que as tintas utilizadas são seguras e resistentes à transpiração e à lavagem”.

Ao final do dia, Zequi Roig fez uma demonstração prática na qual os participantes puderam ver em primeira mão as possibilidades que os diferentes softwares de design do mercado oferecem.